quinta-feira, novembro 16, 2006

Fazer o bem sem olhar a quem

Recebi um email, para reenviar, com o pedido de doar sangue, neste caso tipo B-. Não é o meu. Mas reenviei mensagem.
Doar, para mim, é um acto de amor. Não custa nada. Há quem o faça uma vida inteira. Talvez custe ver a agulha. Custa de certeza, bem mais, sofrer uma doença e ficar dependente da vontade de doar... Todos nós podemos sofrer um acidente e ficar dependente da vontade alheia.
Um dia alguém, que já me foi mais próximo, necessitou de receber uma transfusão sanguínea. Talvez a maneira como pediram a amigos e familiares a dádiva não fosse a melhor, mas causou impacto. Todos doaram sangue. Uns ficaram pálidos, mas aguentaram-se. Essa pessoa salvou-se. Não terá sido pelo que os amigos e familiares fizeram, pois acredito que o sangue tenha sido analisado antes de ir para alguém. O que ela recebeu terá sido de anónimos que já tinham doado, ainda que não soubessem para quem se destinava. O dos amigos e familiares serviu para repor o utilizado.
Além do sangue, também se pode doar medula, muito mais doloroso, mas quem dela necessita também sofre bem mais... Há mulheres que fazem doação de óvulos, (polémica), doloroso para quem doa e para quem recebe, mas a alegria do sonho concretizado, que vem nove meses depois, supera todas as dores...
Alguém disse: «Não dês o que te pedem, mas o que achas que precisam; e suporta depois a ingratidão.» É triste mas acontece.

1 comentário:

Menina do mar disse...

bolas... e quando escreves mais? assim morremos de suadades...
Beijo enorme!