Pai! Neste dia lembro os pais que, de alguma maneira, infulenciaram a minha existência.
Em primeiro lugar, claro, lembro o meu. Que soube, e sabe, felizmente, transmitir máximas sábias que nos acompanham, a mim e a meus irmãos, nesta vida por vezes tão ingrata.
Uma que me vem à memória em muitas situações, (e que na adolescência me irritou bastante), é: "Como fizeres a cama, assim a encontrarás ao deitar". É verdade! Sim, pai, já o constatei. E lembrei-me de ti. Outra, mais engraçada mas igualmente enervante, é: "Juizinho dos ombros para cima". Sem comentários.
Pai, tu és um modelo de homem que muitos filhos deveriam ter nas suas vidas. Trabalhador, honesto, sensível, atento, responsável, amigo, sportinguista, etc..
Pai, a ti devo muita da educação que dou a meus filhos. Pois foi de ti que recebi muito do que transmito àqueles que gerei, que te fizeram sorrir e chorar como avô.
Pai, apesar de não usares a net, escrevo para ti. Talvez alguém to diga. Talvez eu to mostre.
Um beijo directinho no teu lindo e quente coração.
Obrigada por contar contigo.
Em segundo lugar, claro, lembro o pai dos meus filhos. Sim, a ti, que aprendes tanto com os nossos besnicos. Que choras com as suas vitórias, que ris com as suas alegrias. Que tudo dás sem esperar receber, senão amor, boas palavras e bons modos à mesa. Sem vergonhas!
Às vezes, fazes chorar. Porque és assim. Mas, porque amas, és perdoado.
Ninguém tira um curso para ser pai. E só se aprende a ser pai estando lá, errando e decidindo. Sempre a pensar que se faz o melhor. Acredita, o que de melhor há num pai é a sua presença, mesmo à distância. E, já agora, quando fazes um bom jantar. Obrigada por existires no momento em que te escolhi para pai dos meus filhos. Só tu o tornaste possível. Sim, porque isso foi eu quem escolhi...
Beijo grande. A!
Em último lugar, agradeço a todos os pais que deixam marcas de amor nas pessoas que se cruzam comigo e que, de alguma forma, me dão um pouquinho desse amor.
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