quinta-feira, março 15, 2007

DAR... opinião!

Será posível comparar o que não tem comparação, ainda que pareça ter?
Será possível que exista quem defenda que uma mulher que cria uma filha, que lhe foi dada, tenha os mesmos direitos que uma mulher que rouba uma criança de forma tão fria e calculista?
Será possível que exista quem defenda que esta última tenha direito a petição para que a criança fique com ela, pois é a ela que a menina está habituada?
Será que não querem ver? Será que só querem criar confusão? Será que acham mesmo que uma mulher, que só pensou nela quando roubou uma bebé recém-nascida a uma mãe que ficou completamente entregue à sociedade e aos seus comentários maldosos, sem cria para amamentar, em prol de manter uma relação, tem algum direito?
O direito que ela tinha, e tem, é de pensar nos filhos, biológicas e enteado, que deixa desamparados, agora que tudo se descobriu, e que dela vão sentir tanta falta, com certeza. Não posso deixar de pensar nestes adolescentes, que ficaram com muito pouco do muito que tinham. Que a sociedade não se esqueça deles!
Sim, concordo! Concordo que será difícil para a criança, que durante um ano só conheceu uma família, aceitar a mudança que se impõe. Mas, acreditando que onde há Amor tudo se resolve, acredito que esta criança encontrará a Paz que merece, bem como toda a sua família biológica, que tanto passou. Se a casa onde mora não é tão confortável, se a roupa não é tão bonita, se os brinquedos não são em grande quantidade, tantos "ses" que surgem e que são tão irrelevantes e que a Vida se encarregará de o provar!
Como sabiamente disse Leão Tolstoi: "O filho reconhece a mãe pelo sorriso."

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