sexta-feira, março 30, 2007

Mundialito/07


3 comentários:

Anónimo disse...

O União de Tomar participou na 14.ª Edição do Mundialito de Clubes que se disputou durante as férias da Páscoa em Vila Real de Sto António e se destinava a crianças nascidas entre os anos de 1995 e 2000. A representação dos nabantinos foi uma das maiores e mais animadas de todas as presentes e dignificou a competição, quer dentro, quer fora do terreno de jogo. A comitiva do União de Tomar conseguiu granjear as simpatias de toda a gente e prova disso foi o grande número de convites que surgiram por parte de vários clubes para que participassem em futuros torneios. O regresso a Tomar da comitiva, aconteceu no passado sábado, e para além do autocarro do clube, que transportava os atletas, acompanhavam-no dezenas de viaturas de familiares e amigos que fizeram questão de mostrar todo o seu apoio e carinho. À espera dos “heróis” estavam também, junto ao Estádio Municipal, representantes de algumas entidades oficiais: Carlos Carrão (Câmara Municipal de Tomar), António Rodrigues (Junta de Freguesia Sta. Maria dos Olivais) e Luís Boavida (Associação de Futebol de Santarém).
No capítulo desportivo, a participação tomarense foi também muito positiva com a equipa de Pré-escolas, treinada por Filipe Pinto, a conseguir apurar-se para os oitavos de final da prova, onde foi afastada na lotaria das grandes penalidades. As equipas de Escolas e Infantis, disputaram os Torneios de Consolação onde conseguiram boas prestações e onde ficou reforçada a ideia de que, com um pouco mais de sorte no escalonamento dos grupos, as equipas do União de Tomar poderiam ter aspirado a algo mais.
O balanço final da participação é, a todos os níveis muito positiva, ficando desde já a garantia dada pelo chefe da comitiva, Jerónimo Capelão, de que para a edição do próximo ano o União de Tomar irá de novo estar presente.

Anónimo disse...

Um subsídio da Junta de Freguesia da Amora e o apoio financeiro de várias firmas da região permitiram arranjar os seis mil euros necessários para a participação dos jovens do Amora Futebol Clube no Mundialito 2007.

O clube da Margem Sul do Tejo teve de contar os tostões para a participação na prova algarvia. Mas não foi o único. Beira-Mar (de Almada), EF Quatro Linhas (Lisboa), Foot 21 (Lisboa), Costa de Caparica (Setúbal), Selecção Nacional APEF, (Braga), Lusitano de Ursa, União de Tomar (Santarém), Bragafut AF (Braga) e Pinheirinhos de Ringue (Porto) são outros exemplos de clubes que também ‘sofreram’ para viajar até ao Algarve.

“É um prémio para os miúdos e uma forma de evolução ao contactarem com jovens futebolistas de clubes com outros apoios e condições”, explica Norberto Pires, responsável pelo departamento de formação da equipa do distrito de Setúbal.

Com cerca de 80 jovens, nas pré-escolas, escolas e infantis, a formação do Amora FC passa ao lado da crise que o clube da Margem Sul atravessa. “Ao contrário de outros clubes, aqui os jovens atletas pagam para jogar”, explica Norberto Pires.

Quarenta euros mensais para não sócios e trinta para sócios permite aos jovens do Amora realizarem três treinos semanais no relvado do campo da Medideira e a participação federada nos escalões juvenis.

“Não temos dificuldade no recrutamento, pois estamos inseridos numa zona muito populosa”, garante Norberto Pires, consciente de estar a “fazer filhos para os outros”. “Todos os anos os ‘clubes grandes’ levam-nos os melhores atletas e, ainda há dois anos, o Belenenses tirou-nos quatro jovens”, lamenta-se o responsável pela formação do Amora, que já fica satisfeito quando esses clubes “oferecem, como contrapartida, umas bolas e uns equipamentos que muita falta fazem”.

O OUTRO LADO DA FORMAÇÃO

Se o Amora Futebol Clube necessitou de ajuda para marcar presença no Mundialito de Vila Real de Santo António, outras equipas fizeram a viagem sem dificuldade.

Real Madrid, Barcelona, Valência, Inter, Ajax, Sevilha, Flamengo, FC Porto, Benfica e Sporting, entre outras formações, apenas tiveram de ir aos elevados orçamentos dos respectivos departamentos de formação para participarem no torneio algarvio.

“Estas provas fazem parte da formação dos nossos jovens futebolistas”, explica Aurélio Pereira, responsável pelo departamento de formação do Sporting. Um trabalho que é desenvolvido diariamente no pólo de Pina Manique, completado aos fins-de-semana na Academia de Alcochete.

“Temos os nossos observadores espalhados pelo País, que nos indicam os miúdos com potencial futebolístico e que depois de prestarem provas são convidados a integrarem os escalões de formação”, explica Aurélio Pereira, que considera indispensável “boa matéria-prima e condições” para poder continuar a formar craques em Alvalade. “Sabemos que, inevitavelmente, os principais valores serão vendidos, o que permitirá um valioso encaixe financeiro para o clube”, reconhece o responsável da formação leonina, satisfeito por ver reconhecido o trabalho desenvolvido pelo sector da formação. “É sinal que cumprimos a nossa missão”, conclui.

CONCENTRAÇÃO DE TALENTOS NA PONTINHA

O toque de bola não engana. A postura e os dotes apresentados por Rafael Eduardo e Eduardo Júnior dentro das quatros linhas são reveladores de potencial para o futuro.

São dois jovens em destaque no Clube Atlético e Cultural (CAC), anfitrião do Torneio Internacional de Futebol Infantil da Pontinha, que decorre este fim-de-semana e tem Luís Figo como patrono da sua 27.ª edição.

Perante formações como FC Porto, vencedor do ano passado, Benfica, Sporting, Barcelona, Chelsea, Inter de Milão e PSV Eindhoven, o CAC pode ser considerado um ‘outsider’, mas nem por isso as jovens estrelas se sentem amedrontadas.

“É bom participar em torneios destes com equipas mais fortes e internacionais. Claro que é difícil, mas estamos em condições de lutar contra todos”, afirma Rafael Diogo, o capitão de equipa.

A boa visão de jogo bem como a simplicidade de processos fazem do centrocampista de 12 anos um verdadeiro líder, que não esconde o sonho de ingressar no clube do seu coração, o Sporting.

“Uma vez que defrontamos essas grandes equipas, temos a possibilidade de mostrar o nosso valor. Gostaria de jogar no Sporting, porque é o meu clube e tem boa formação”, confessa o fã de Cristiano Ronaldo: “É a principal estrela de Portugal e até gostava de seguir os seus passos.”

Oriundo do Paraná (Brasil), Eduardo Júnior é tido como craque entre os colegas, e aos 13 anos já impressiona com pormenores técnicos idênticos aos que está habituado ver os mais velhos fazerem.

“É difícil explicar como consigo fazer porque surge naturalmente. Vejo e depois tento também aplicar à minha forma de jogar. Gosto de fintar e fazer coisas bonitas com a bola”, conta o médio ofensivo.

Embora seja proveniente de um país onde nasceram futebolistas da dimensão de Ronaldo, Ronaldinho ou Kaká, o portista diz não simpatizar com os compatriotas, mas sim com Ricardo Quaresma, aliás, a quem até quer imitar o estilo.

“Não gosto deles. O Quaresma é simplesmente um dos melhores jogadores. Adoro as suas trivelas e espero conseguir fazê-las”, admite.

Ambos frequentam o 7.º ano, e por enquanto só pensam em ser futebolistas. Tal como os ex-leões Cristiano Ronaldo e Ricardo Quaresma, que participaram na mesma competição em 1997.

OBSERVADORES NA COMITIVAS

Apesar de o Mundialito ser disputado por miúdos com menos de 12 anos, não impediu que grandes clubes, como Chelsea, Barcelona, Real Madrid, Ajax e Inter de Milão, Valência, Flamengo, entre outros, enviassem os seus ‘olheiros’ nas comitivas que estiveram em Vila Real de Santo António.

“A presença de detectores de ‘atlentos’ é uma prática normal em todos os torneios de formação”, explica Aurélio Pereira, do Sporting, que salienta a importância de recrutar miúdos. “Quanto mais cedo começarmos a trabalhá-los, mais evolução poderão ter”, acrescenta o responsável pela formação do Sporting.

Nas sempre bem compostas bancadas do estádio municipal também marcaram presença familiares dos respectivos atletas.

Se é verdade que trouxeram, com os seus cachecóis e bandeiras clubistas, entusiasmo e colorido ao torneio algarvio, também houve alguns jogos em que tiveram de advertir os jovens craques por protagonizarem entradas a doer.

DISCIPLINA RIGOROSA

É rígida a disciplina implementada pelos diversos dirigentes e técnicos que acompanham as comitivas que disputaram o Mundialito. Também aqui se notam diferenças, com os chamados ‘clubes pequenos’ a facilitarem mais e os ‘grandes’ a terem uma postura quase profissional. Neste último caso os familiares apenas podem conviver com os atletas depois dos jogos e no estádio, sendo impedidos de acederem aos hotéis. Os telemóveis têm de estar permanentemente desligados, apenas havendo uns minutos diários para conversações telefónicas após as refeições. Os ‘tempos mortos’ foram aproveitados para excursões a praias das redondezas e parques lúdicos.

CRAQUES DO FUTURO

Estes torneios de jovens são uma oportunidade para os craques do futuro se mostrarem. Ricardo Gomes, do Benfica, Gonçalo Agreles, Sporting, e Ferran Esteve, Barcelona, são alguns dos atletas que os respectivos treinadores apontam como esperanças, Todos têm a mesma ambição: serem jogadores profissionais de futebol.

GONÇALO AGRELES (SPORTING)

Apreciador de Cristiano Ronaldo, o médio esquerdo leonino dá nas vistas: “Tenho nove anos, um bom pé esquerdo, sou raçudo, faço bons passes e sonho ser futebolista profissional.”

FERRAN ESTEVE (BARCELONA)

“Tenho nove anos, jogo no Barça desde os seis e sou ponta-de-lança. Gostaria de ser como o Messi ou o Deco, jogadores muito rápidos como eu. Nem quero ouvir falar de Luís Figo.”

RICARDO GOMES (BENFICA)

Médio-centro, de 12 anos, é apontado como um futuro Rui Costa. “Tenho um bom remate de meia distância, não sou egoísta e dizem que tenho uma boa leitura do jogo, porque faço bons passes.”

NÚMEROS

Participaram na 3.ª edição do Mundialito de futebol de sete, 1400 atletas, dos seis aos 12 anos, de 105 equipas, em representação de 17 países diferentes e de quatro continentes.

CHINA

A equipa chinesa do Beijing Sunshine foi a única representante do continente asiático. Para chegar ao Algarve a comitiva teve de fazer cinco escalas, o que não a impediu de ser a primeira a chegar.

ORGANIZAÇÃO

Cerca de duas centenas de voluntários, quase todos jovens, acompanharam as equipas, controlaram as entradas no complexo desportivo e nos oito campos onde decorreram os 50 jogos diários.

TENDA

Mas nem só de futebol vive a prova. A nave do complexo desportivo municipal de Vila Real de Santo António permitiu a realização de várias actividades lúdicas: jogos virtuais, pinturas faciais, distribuição de brindes e de pipocas, que fizeram as delícias dos jovens atletas e respectivos acompanhantes.
In correio da manhã

zépaulo disse...

Por mero acaso encontrei esta página, sinceramente não faço ideia quem seja o seu autor, foi no entanto giro porque o que me chamou a atenção foi a foto montagem que é de minha autoria. Foi bom recordar isto um ano depois